domingo, 29 de maio de 2011

ESCOLAS DA 17ª GRE REALIZAM TRABALHOS DE CONSCIENTIZAÇÃO E PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

DENGUE - AFASTE ESTE PERIGO DE VOCÊ

A Unidade Escolar Antônio Rodrigues Filho, município de Acauã, realizou um evento no qual mostrou à comunidade a relação existente entre dengue e preservação do ambiente.
A escola. após a realização de atividades em sala de, promoveu uma palestra para a comunidade e em seguida realizou uma caminhada pelas ruas da cidade. Encerrou o evento na praça com uma apresentação feita pelos alunos.

PARABÉNS EQUIPE DA UNIDADE ESCOLAR ANTÔNIO RODRIGUES FILHO, PELA REALIZAÇÃO DE UM BELO TRABALHO!











MOSTRA-ME O TEU AMBIENTE E DIREI QUEM TU ÉS 

A Unidade Escolar Frei Henrique Cavalcanti, Paulistana, também vem realizando trabalhos de conscientização e preservação ambiental, realizaram um mutirão em prol do ambiente escolar onde cada um, funcionários, alunos e até pais deram a sua parcela de contribuição.

PARABÉNS EQUIPE DO FREI, PELO VALIOSO TRABALHO REALIZADO!











terça-feira, 12 de abril de 2011

I ENCONTRO DE FORMAÇÃO CONTINUADA REFLETIR E AGIR NA EDUCAÇÃO




Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão
Paulo Freire

É com essa certeza que, a equipe da 17ª GRE convida o gestor, o coordenador pedagógico, o professor da biblioteca e o professor do laboratório de informática de cada escola para participar do I ENCONTRO DE FORMAÇÃO CONTINUADA - REFLETIR E AGIR NA EDUCAÇÃO, no qual será feito uma reflexão da atuação do coordenador pedagógico, do professor da biblioteca e do professor do laboratório de informática nas escolas, bem como repasse de informações e discussão acerca de assuntos que garantirão o bom andamento das atividades institucionais, para assim, assegurar o sucesso do Ensino Aprendizagem.

Data: 15/04/2011
Horário: das 9:30 às 17 horas        
Local: Igreja Betesda

Isabel Cristina Oliveira Ramos Cavalcanti
Gerente da 17ª GRE

terça-feira, 22 de março de 2011

Meio Ambiente

Algumas considerações sobre o tema

  • O tema transversal Meio Ambiente deve ser trabalhado de forma implícita nas questões diárias de cada disciplina escolar.
  • O papel da escola e do professor frente à educação ambiental é levar ao aluno de várias formas as situações de ensino e de aprendizagem sobre ciência naturais, educação ambiental, ecologia e demais disciplinas integradas a ela.
  • O meio ambiente é um aspecto que precisa ser enfocado pelo professor enquanto cidadão.
  • O meio ambiente não pode mais ser visto se não for de uma maneira interdisciplinar ou até transdisciplinar. Não se pode abordar o meio ambiente se não falarmos de ética, de cidadania, de valores, de qualidade de vida...
  • Não é só integrar o ser humano e sim colocá-lo como íntegro no meio ambiente. Não se pode falar “vamos limpar o meio ambiente” e conviver com políticas amorais ou sem ética. É um conjunto de relações que não só limpam as praças ou despoluem o ar, mas também educam as pessoas para a qualidade da vida e das relações.
  • Qualquer professor, de qualquer disciplina, pode abordar a questão do meio ambiente usando perfeitamente o jornal, ele é o melhor veículo para se começar a trabalhar com o tema.
  • A educação ambiental não deve estar baseada na transmissão de conteúdos específicos já que não existe um conteúdo único, mas sim vários, dependendo das faixas etárias a que se destinam e dos contextos educacionais em que se processam as atividades.
  • A própria escola, com os seus problemas ambientais específicos, pode fornecer elementos de estudo e debates e fazer surgir idéias para a solução de muitos deles, envolvendo os alunos e a comunidade na manutenção da mesma. 
http://www.projetospedagogicosdinamicos.com/ambiente.htm

segunda-feira, 21 de março de 2011

ATIVIDADES AMBIENTAIS QUE FAZEM A DIFERENÇA NO AMBIENTE ESCOLAR


Paty Fonte

Sabemos da importância da educação ambiental, todavia, muitas vezes, dentro das próprias escolas não há uma prática efetiva. Falta vivência, o hábito e a rotina – o que faz toda diferença. Por isso, reunimos algumas dicas para ajudar os professores a desenvolver um projeto contínuo e eficaz.
 
  1. Organização da escola
  2. Vivenciar o meio
  3. Criação de espaços ambientais
  4. Não cair em contradição
  5. Integração com a família
  6. Refletir sobre o conteúdo
  7. Conviver com a natureza
  8. Trabalhar sempre com interdisciplinaridade
  9. Tornar-se um ponto de coleta seletiva
  10. Divulgar o projeto
  11. Observações importantes
  12. Bibliografia e dicas de leitura
1- Organização da escola
O ambiente deve proporcionar a prática ambiental. Para tal, a escola precisa ser organizada de maneira correta, com latas específicas para a separação do lixo, com cartazes e placas indicando ações como: “Não jogue lixo no chão”, “Poupe água”, etc.
Somente na prática o aluno poderá perceber que é integrante, dependente e agente transformador do meio humano, contribuindo para melhorá-lo, além de sentir a importância individual e coletiva na preservação do meio ambiente, como meio de vida e saúde.
2- Vivenciar o meio
Atualmente, grande parte das crianças não tem contato direto com a natureza. Vivendo em grandes metrópoles, presas em apartamentos, não brincam na terra, não sobem em árvores, já nasceram na era da poluição e acabam por achá-la natural. Não preservamos o que não conhecemos tão pouco o que não gostamos. Logo, há essa necessidade, a de aproximarmos as crianças da natureza. Levá-las a pisar na grama, respirar ar puro em grandes parques arborizados, observar a formação das nuvens, a formação do orvalho, a gota d'água congelada pelo frio... Nas escolas são poucas as atividades como as “saídas de campo”, excursões em locais onde exista a diversidade de plantas, buscar em meio a elas os tipos comestíveis, as medicinais, aquelas que servem para fornecer madeiras e todas as outras razões que servem para se utilizar as plantas. Colecionar os diversos tipos de folhas, estudar suas diferenças, ensinar a desidratar as folhas e flores e com elas formar pequenos quadros.
Assim, a criança pode aprender a ter uma mentalidade científica, com curiosidade, fantasia, observação, compreendendo melhor o mundo à sua volta.
3- Criação de espaços ambientais
Unindo o lúdico ao ambiental as crianças aprendem a respeitar a natureza e preservá-la para gerações futuras. Espaços como a “sucatoteca” aliada a um ateliê infantil, certamente, farão a diferença. Nesses espaços pode-se transformar lixo em brinquedos e em grandes obras de arte. Além de aprender brincando, exposições bimestrais bem organizadas, farão as crianças sentirem-se valorizadas, aumentando a auto-estima e reforçando a importância da reciclagem.
4- Não cair em contradição
De nada adianta o discurso ambiental se não há uma preocupação real. Por isso, cabe alertar que em pequenas condutas é possível verificar até que ponto a escola está engajada ecologicamente. Um desperdício de papel pode ser um péssimo exemplo. Em contrapartida, reciclar mensalmente toda a sobra de papel e utilizar o papel reciclado em circulares, convites e mensagens que são enviadas aos responsáveis, fará a diferença na comunidade escolar.
5- Integração com a família
Conscientizar a família é tão importante quanto conscientizar os alunos. Se a família participa e inclui em seus hábitos atitudes ecológicas corretas, ponto positivo para a escola! Por isso, realizar exposições com as obras de arte das crianças; criar gincanas ambientais; convidar os pais para o dia da reciclagem do papel; abrir a “sucatoteca” para que pais e filhos juntos criem brinquedos; auxiliar recebendo lixo caseiro das famílias; nas homenagens aos pais oferecer lembranças recicladas; organizar palestras e festas ecológicas; entre outras atitudes, demonstrará o comprometimento real da escola com a educação ambiental.
Uma idéia que costuma ser eficaz e agrada é a organização periódica de um “Bazar de Trocas”, onde pais, alunos, professores e pessoas da comunidade se juntam para trocar objetos que não mais precisam ou não querem por outros que possam lhes ser mais úteis. Pode-se, também, pensar na Semana do Sebo, onde os alunos e professores trocariam livros usados, unindo o projeto ecológico com incentivo à leitura.
6- Refletir sobre o conteúdo
Muitas vezes os conteúdos dos livros didáticos e a maneira enraizada de transmiti-lo não contribuem para uma educação ecológica/ambiental efetiva. Tomemos como exemplo: Ensinar que as partes das plantas são raiz, caule, folhas, flores e frutos. Esquecemos que grande diversidade de vegetais na natureza não são compostos por essas partes. Os musgos, vegetais muito simples, não contêm caules e folhas. As samambaias, plantas conhecidas pelas crianças, não possuem flores e frutos, apresentando um ciclo reprodutivo mais parecido com o das árvores frutíferas. Este tipo de ensino transmite uma idéia errada para as crianças que, muitas vezes, não conseguem ver nas plantas que as cercam exemplos que ilustrem o que está sendo ensinado em sala de aula.
Os alunos precisam e devem aprender que nem sempre, é possível encontrar uma árvore na qual se veja as cinco partes da planta ao mesmo tempo. Algumas árvores perdem as folhas em algumas épocas do ano, ora são os frutos que se desenvolvem depois que as flores caem. A raiz, o caule e as folhas podem existir ao mesmo tempo na planta. As flores e frutos indicam mostram períodos sucessivos.
O grande problema de ensinar este tipo de conceito é que ele é falso. Se o texto do livro, ou a fala do professor, ou da professora enunciam que "as partes da planta são ...", leva o aluno à crença de que é natural uma planta contendo todas essas partes. A forma como nós ensinamos esses conteúdos aos alunos induz a erros.
É com este tipo de ensino que a escola se distancia da realidade, já que considera padrão conteúdos irreais.
O problema torna-se ainda maior quando consideramos que muitos professores e professoras ensinam o tema plantas para, depois, colocar em uma prova escrita a pergunta: "quais são as partes da planta?". E, certamente, se a criança responder "depende da planta", vão avaliar que esta resposta "está errada" . (SIGNORELLI, 2001)
Enfatizamos aqui que é fundamental preocupar com conteúdos que sejam selecionados e que realmente mostrem a realidade, e que possibilite tempo para se pensar o que se aprendeu. Ao estudar as plantas deve-se ter em mente o pensamento na grande diversidade existente. Destacando, ainda, o fato de que existem árvores e arbustos que passam parte do ano com aparência de que estão mortos, ou secos, e que depois de certo tempo, voltam a ter folhas, flores e frutos, ou seja, que o ciclo de vida da planta é como um círculo que se repete a cada ano.
Com isso, ler e responder questões do livro de Ciências apenas não atinge mais os objetivos de uma educação ambiental eficaz. Sugerimos que aluno e professor envolvam-se ativamente, refletindo, questionando e pesquisando sobre os diferentes conteúdos de tal forma que integrem-se ao seu meio sócio-ambiental.
7- Conviver com a natureza
Já citamos aqui a importância de aproximar as crianças da natureza, mas conviver vai além disso. Quando a criança entra em contato direto com as plantas, estabelece-se a relação: criança e seres vivos: observar, comparar, relacionar uns com os outros, é intensamente envolvente. O contato das crianças com as plantas pode se dar por meio de uma horta dentro da escola, da criação e cuidados com um aquário, ou por meio de vasos onde se possa cultivar plantas frutíferas e outros tipos de vegetais.
A convivência com a natureza possibilita a descoberta de si mesmo, como parte integrante do mundo físico e responsável pelo seu equilíbrio. O contato com o mundo natural leva a criança à percepção de uma outra dimensão além da tecnologia e do conforto material.
Aproveitando a horta da escola, as crianças podem plantar cenouras, alfaces, couves, e ao serem colhidas usarem a produção para sucos ou saladas feitos por elas dentro da cozinha experimental da escola. No caso da escola não possuir uma horta, pode-se utilizar de garrafas pet, e fazer uma horta suspensa onde poderão ser plantadas salsa, cebolinha, que podem ser utilizados na comida infantil.
8- Trabalhar sempre com interdisciplinaridade
Nos dias de hoje espera-se que os educadores sejam capazes de contextualizar os conteúdos e articulá-los nas diferentes disciplinas, ou sendo vários professores de entrarem em acordo e trabalharem em equipe.
Para uma prática efetiva de educação ambiental deve haver a interdisciplinaridade na escola e não restringi-la as aulas de Ciências.
9- Tornar-se um ponto de coleta seletiva
A coleta seletiva de materiais recicláveis nas escolas é um caminho para educar e mudar comportamentos. Caminho oportuno, considerando a situação crítica de limpeza urbana e de disposição final do lixo, comum a cidades de pequeno, médio e grande porte.
Informações do setor público, do privado e da sociedade civil facilitam que as escolas desenvolvam ações práticas de implantar a coleta seletiva de materiais, especialmente o papel. Como a coleta domiciliar de materiais recicláveis é muito cara, pois exige equipamentos, veículos e sistemas de coleta especiais, o início desse processo pode partir de pontos fixos, ressaltando-se as escolas, as empresas os locais de entrega voluntária.
As escolas produzem resíduos próprios, como grande quantidade de papel, sendo também pontos de convergência da comunidade e locais de afluxo cotidiano de alunos e professores que podem trazer os materiais recicláveis coletados nos domicílios.
Havendo locais de disposição temporária desses recicláveis, eles podem ser coletados periodicamente por compradores contratados pelas escolas, dentre listagem levantada previamente.
10- Divulgar o projeto
A partir do momento em que os trabalhos realizados são divulgados, um público maior é informado e incentivado a adquirir hábitos que farão a diferença no todo. Então, descobrir e priorizar temas relacionados com a comunidade em que a escola está inserida como: problemas com lixo, com saneamento, com algum rio ou alguma doença, criando programas e atividades que levem a transformações sócio-ambientais, ouvindo todos os membros da comunidade escolar e oferecendo espaço para discussão, debate e análise dos mesmos é essencial.
Pode-se, ainda, registrar os efeitos positivos, as soluções criativas, mensagens e dicas através de um jornal escolar, ou mesmo realizar passeatas, festas e feiras culturais ambientais, o que servirá como alerta à população e demonstrará o engajamento e compromisso da escola.
Observações importantes:
  • A aprendizagem será mais efetiva se a atividade estiver adaptada às situações da vida real da cidade, ou do meio em que vivem aluno e professor.
  • O professor deve mostrar que para adquirir consciência sobre as questões ambientais, os alunos terão de se envolver em um aprendizado constante, pois as transformações naturais também ocorrem de maneira continuada.
  • A maior preocupação dos professores deve ser a de desenvolver valores, atitudes e posturas éticas em seus alunos.

http://www.projetospedagogicosdinamicos.com/atividades_ambientais.htm

MENSAGEM (MEIO AMBIENTE)

Os Irracionais

Klaus Manfred Weissenberg

Nós, seres humanos, gostamos de designar nossa própria espécie de “Homo-sapiens”, isto é, homem racional.
Queremos desta maneira destacar a diferença entre nós e os demais seres vivos, os quais chamamos desdenhosamente de “irracionais”.
Realmente existe uma enorme diferença entre nós e os animais. Mas esta diferença não nos favorece nem nos lisonjeia em absoluto.
Os animais, sem exceção, vivem e agem segundo as leis naturais da Criação, em perfeita harmonia com o seu ambiente natural. O “Homo-sapiens”, no entanto, é o único ser vivo que age conscientemente contra estas leis naturais.
Ao contrário do ser humano, o animal desconhece a inveja, a cobiça, a ganância, a mentira, a desonestidade, a malícia, o ódio e o egoísmo.
Ao contrário do animal, o “Homo-sapiens”, rouba, maltrata, violenta, escravi-za, mata e faz guerra contra seu semelhante.
O “homem racional” é o único ser vivo que suja, contamina e destrói a sua própria morada, aliás, a única que possui. Ele polui a água que bebe, o ar que respira e o solo do qual recebe parte de seu alimento; e com isto coloca em perigo sua própria sobrevivência e a sobrevivência dos demais seres vivos deste nosso planeta Terra.
Comparando objetivamente a diferença de comportamento entre o ser huma-no e o animal, chega-se à conclusão de que o animal cumpre fielmente com a finalidade de sua existência, o que infelizmente não se pode dizer a respeito do ser humano. 

http://www.projetospedagogicosdinamicos.com/msg_ambiente.htm

sexta-feira, 18 de março de 2011

ROTEIRO TEATRAL ( EDUCAÇÃO AMBIENTAL)

O Planeta em Apuros


Personagens:    
  • Dona Natureza
  • Árvore I
  • Árvore II
  • Rio
  • Água potável
  • Planeta Terra
Inicio:  Dona Natureza entra em cena andando lentamente entre a platéia até chegar próximo ao palco,  ao som da musica: “Natureza espelho de Deus “ de Chitãozinho e Xororó.
Com olhar de tristeza demonstra-se desesperada ao ver tanta destruição. Olha e não acredita no que vê.
Quando ela está bem em frente ao palco, em um momento de grande tristeza, se ajoelha e ergue com carinho um pedaço de madeira que está no chão (OBS: Essa cena precisa emocionar o público).
A música para e, revoltada, Dona Natureza desabafa:
___ Meu Deus! Não acredito no que estou vendo! A minha floresta está toda destruída! Onde estão as árvores que aqui deixei?
Eram lindas, enfeitavam a floresta... Agora o que vejo?! Só destruição! As minhas árvores, as minhas belas árvores, estraçalhadas ao chão...
Nesse instante, já em cima do palco, Dona Natureza ouve um choro e pergunta:
___ Quem está chorando? (D. Natureza vê duas árvores)
___ Ah! São vocês duas! O que foi? Por que estão chorando?
Árvore I fala:
___ Estamos muito tristes! Sentimos falta de nossa mãe e de toda nossa família.
D.Natureza:
___E onde estão?
Árvore I:
___Não sabemos, Dona Natureza, para onde levaram nossa família.
D. Natureza.
___Eles quem?
Árvore II:
___ Os lenhadores. Foram eles que vieram com máquinas e motosserras e derrubaram todos os membros da nossa família.
Árvore I:
___ Isso mesmo! Aqueles lenhadores mataram toda nossa família!
Nossos avós eram árvores centenárias, nossos pais viveram aqui décadas e mais décadas. E, assim que os homens descobriram que nós éramos valiosas, vieram e levaram todos embora.
Árvore II:
___ Ouvi  falarem que iam ganhar muito dinheiro com tantas árvores. Só que eles se esqueceram que somos muito importantes na natureza. Que nós  somos responsáveis pelo ar puro que eles respiram. Que somos nós as responsáveis pelo equilíbrio do planeta.
Dona Natureza:
___Vocês tem razão! O homem é um grande destruidor!
Cego pela ganância eles acabam destruindo tudo por onde passam.
Árvore I:
___ Verdade Dona Natureza. E a gente tem que fazer alguma coisa pra não deixar que o homem continue com tanta maldade e destruição.
D. Natureza:
___ Você tem razão, precisamos agir.
Nesse instante o rio fala desesperado:
___ Socorro! Socorro Dona Natureza! Você está me ouvindo?
D. Natureza:
___Quem está falando?
Rio:
___ Sou eu! Esse riacho.
Dona Natureza se aproxima e fala:
___ O que está acontecendo? Porque está pedindo socorro?
Rio:
___Olhe para mim, Dona Natureza! Veja o que fizeram comigo!
Há algum tempo as pessoas que por aqui passavam bebiam de minha água, tomavam banho e até sobreviviam dos peixes que aqui moravam.
Eu era um rio bonito, cheio de vida!  E agora...
D. Natureza:
___ Me deixa adivinhar! Foi o homem que deixou você assim!
Rio:
___ Isso mesmo. O homem acabou comigo. Começaram a jogar lixo dentro de mim. Poluíram minhas águas. Os peixes que aqui moravam fugiram e os que não conseguiram fugir morreram pela água contaminada. Agora sou depósito de lixo e todos olham pra mim com nojo. Isso me deixa muito triste! Estou morrendo Dona Natureza, estou morrendo!
Árvore I:
___ Olha! Está chegando alguém!
Todos os personagens que estão no palco falam:
__ É a Dona Água.
Música "Planeta água" de Guilherme Arantes
D. Água entra em cena, entre a platéia, andando lentamente, delicadamente enquanto toca musica.
Quando já esta perto do palco a música para e ela fala:
___ Olá pessoal! Estava ouvindo a conversa de vocês e resolvi chegar.
Árvore II:
___Seja bem vinda Dona Água. Nós estamos aqui desabafando com a Natureza sobre a ação do homem.
Dona Água:
___ Pois é,  eu sou um líquido muito precioso do qual todos os seres vivos dependem para sobreviver. Porém, os seres humanos não me dão o devido valor. Vivem desperdiçando água em grande quantidade, logo eu que sou essencial para a sobrevivência deles. Definitivamente eu não entendo os homens. Julgam-se tão inteligentes, mas na maioria das vezes se comportam pior que animais, não usam o cérebro. E se continuarem agindo dessa forma chegará o tempo que a fonte de água potável irá se esgotar. E aí vamos ver como eles vão sobreviver sem mim. Porque sem euzinha não existe VIDA.
D. Natureza:
___ É.... Dona Água tem razão. Eu também não consigo entender o ser humano. Eles nos destroem a cada dia,  sabendo que dependem de nós.
Eu sou a Natureza e dou a eles tudo que precisam para sobreviver, mas eles nunca estão satisfeitos.
Árvore II:
___ Pessoal, olha quem esta chegando! É o Planeta Terra!
Com aparência de doente e tossindo muito o Planeta Terra fala:
___ Olá pessoal! Vim até vocês pra falar da minha preocupação com o futuro dos rios, das florestas, da água e da vida no planeta Terra.
Todos nós estamos sofrendo agressões por parte dos humanos. Eu estou me sentindo muito mal, a cada dia mais fraco. O desmatamento, as queimadas, a poluição tudo isso esta acabando comigo.
Nesse instante o planeta passa mal e desmaia.
Toca a musica “Planeta Azul” de Chitãozinho e Xororó, enquantotodos tentam reanimá-lo.
 A música para quando o Planeta melhora.  Então, D. Água fala:
___ Calma Senhor Planeta! Muita calma nessa hora! Todos nós estamos em apuros. A Dona Natureza, coitada, está morrendo aos poucos. Estamos indignados com o que está acontecendo. A natureza está em perigo, o planeta está em perigo!
Todos falam:
___ Nós estamos em perigo!
Árvore II:
__ E agora? O que vamos fazer? O Planeta Terra está em apuros!
Planeta:
__ Estou sim! E o único culpado de tudo isso é o homem. É ele que polui os rios, contamina as águas, produz um montão de lixo e joga tudo na natureza. É ele quem desmata a floresta, que fazem queimadas e polui o próprio ar que respira. E se continuarem agindo dessa forma o cenário na Terra daqui a alguns anos será bem sombrio, mas antes eles sofrerão as conseqüências.
Rio:
__ O ar que eles respiram não será mais o mesmo.
Árvore II:
__Vai faltar água potável. E tudo que depender dela para se desenvolver também será afetado.
Natureza:
__ Fenômenos como furações, tornados, maremotos e tempestade serão freqüentes e de grande intensidade.
Água:
__ Mas se os homens se unirem a favor do Planeta, eles podem reverter ou amenizar tudo isso. Só depende deles.
Planeta:
__ Verdade Dona Água. A mudança depende de cada um. E se o homem quiser, ele pode fazer de mim um novo Planeta. O primeiro passo é proteger a Amazônia e reflorestar as áreas devastadas.
Árvore I:
__ E também evitar as queimadas, que além de poluir o ar , acaba com a vida de plantas e animais.
Arvore II:
__ Deve cuidar dos rios para não contaminar a água.
Rio:
__ Diminuir a produção do lixo e aprender a reciclar.
Água:
__ E não desperdiçar água potável.
Natureza:
__ Isso mesmo! Se todos fizerem sua parte poderão salvar o Planeta.
Natureza, Árvore I e II.
__ Então não jogue lixo na natureza!
Rio, Água e Planeta.
__ Preserve o meio ambiente!
Todos:
__Preserve a vida!
Final: coreografia da música "Novo Planeta" da Xuxa .
Autoria : Ledy Barbosa Vieira

http://www.projetospedagogicosdinamicos.com/planetaemapuros.htm

IMPORTANTES ATITUDES PARA PRATICAR A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

Implantar programas de Educação Ambiental desde o ensino infantil até a pós-graduação  com o constante envolvimento da família e da comunidade escolar. 

Escassez da água potável: Consumo responsável; fazer a limpeza urbana com a água da chuva; usar a água da máquina de lavar para limpar quintais e calçadas; substituir as antigas descargas dos vasos sanitários por equipamentos modernos e econômicos. Aposentar a mangueira para lavar o carro – usar o balde.

 Lixo: Reciclar, reduzir, re-utilizar; consumo responsável,  diante de um objeto que está à venda perguntar: - Eu preciso dele agora? Optar pela comprar de produtos com embalagens  de baixo impacto ambiental, como as embalagens de papelão.

Desertificação e Erosão: Evitar a monocultura e promover o desenvolvimento sustentável através da parceria da comunidade com a universidade. Replantar. Não desmatar.

Aquecimento Global: Utilizar energias limpas, diminuir o consumo de carne; reciclar, reduzir e reaproveitar o lixo; captar e usar  o gás metano  dos aterros sanitários como fonte de energia.

 Poluição Sonora: Usar tecnologias de isolamento acústico; protetores auriculares nos centros urbanos; fiscalização e multas rigorosas;  apreensão  da fonte poluidora; interdição do local que infringiu as leis ambientais e provocou a perturbação do sossego público.

Tráfico de Animais Silvestres: Não comprar animais silvestres; denunciar anonimamente os traficantes; fiscalização rigorosa em aeroportos, rodoviárias e portos. Penas severas para quem vende e compra. Mudar o  paradigma de que os animais existem para servir ao homem.

Poluição do Ar: Instalar filtros em todos os elos da cadeia produtiva industrial que pode gerar resíduos para atmosfera; plantar árvores para seqüestrar o carbono; não desmatar e evitar as queimadas; usar o metrô, bicicleta e andar mais a pé.

Poluição do Solo: Evitar que os resíduos dos agrotóxicos,  os subprodutos do plantio da cana-de-açúcar e dos curtumes se depositem no solo; tratamento do lixo, reciclagem; extinção de aterros sanitários; parceria dos agricultores com as universidades para implantar modernas técnicas de plantio com impacto ambiental controlado. 

Poluição das Águas: Tratamento e captação dos resíduos industriais em toda a cadeia produtiva; ampliar a rede de esgotos;  não jogar lixo orgânico (restos de comidas e óleo doméstico) na rede de esgotos; reciclagem do óleo doméstico;  reaproveitar as sobras de alimentos.  

Poluição Visual: Leis rígidas contra o abuso da propaganda; considerar a pixação como um crime contra os patrimônios público e privado, fiscalização constante.

Ação Política:
Votar em governantes compromissados com a preservação do meio ambiente. Se forem eleitos, cobrar constantemente as promessas realizadas em campanha. Denunciar nas mídias impressas,  internet; TV e  Rádio os abusos e descasos com a preservação ambiental.

*Prof. Nelson Pascarelli Filho